O confronto entre Grêmio e CSA, válido pela Copa do Brasil, deixou sua marca não apenas no placar, mas também nos acontecimentos extracampos que se seguiram. O relatório do árbitro Matheus Delgado Candançan descreveu um cenário alarmante, repleto de agressões verbais, arremessos de objetos e uma cusparada direcionada a um policial militar, elevando as tensões ao extremo.
Conforme a súmula oficial, a situação se complicou após a finalização do jogo. Três dirigentes do Grêmio, incluindo Alexandre Rossato, Cesar Augusto Peixoto e Eduardo Magrisso, invadiram o campo para protestar, gritando palavras como “ladrão, bandido, tu nos roubou.” A revolta foi ampliada por um gesto simbólico de Magrisso, que lançou uma nota de R$ 2, ação que rapidamente ganhou destaque nas redes sociais.

Grêmio vive tensão dentro e fora de campo
Além da invasão de campo, o árbitro relatou que uma garrafa de Gatorade foi lançada em direção à equipe de arbitragem, sem que o autor fosse identificado. O quadro se agrava ainda mais com a informação de que Cristian Pavón, atacante do Grêmio, teria cuspido em um policial da Brigada Militar. Esse incidente, não observado pela arbitragem, foi comunicado diretamente pela autoridade policial presente no evento.
A tensão atingiu seu ápice aos 44 minutos do segundo tempo, quando um gol de Aravena, que poderia levar a partida para os pênaltis, foi anulado com o auxílio do VAR, por uma suposta falta de Kannemann. Essa decisão provocou a fúria de jogadores, comissão técnica e dirigentes. Arezo, um dos atletas do Grêmio, foi expulso ao confrontar o árbitro de maneira acalorada.
Tiago Volpi, goleiro da equipe, expressou sua indignação: “A gente vê cada coisa… É inadmissível. Depois de batalhar, o árbitro ter a capacidade de anular um gol desse é revoltante. Isso se repete, não é de hoje. Todo jogo do Grêmio tem algo contra.” A declaração reflete a insatisfação generalizada dentro do vestiário e entre os torcedores, que desaprovam a eliminação precoce na Copa do Brasil.
Agora, o Grêmio espera as consequências que a súmula pode gerar no STJD. Com um relatório detalhado e incidentes graves, o clube pode enfrentar punições severas, tanto para seus dirigentes quanto para Pavón, além do risco de multas e suspensão de membros da diretoria. O clima permanece tenso na Arena, com repercussões que prometem se prolongar.

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Em Resumo
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“O confronto entre Grêmio e CSA foi marcado por tensão e desordem, refletindo a revolta da torcida. A nota de R$ 2 simbolizou o caos no estádio, evidenciando o descontentamento e a frustração dos torcedores diante da situação, que culminou em um clima hostil durante a partida.”
Nota de R$ 2, cusparada e revolta: súmula de Grêmio x CSA revela caos absoluto
Fonte: Futebol BR