Taxa de Desocupação no Brasil atinge Novo Mínimo Histórico
A taxa de desocupação no Brasil, encerrando o trimestre de setembro a novembro de 2025, alcançou 5,2%, a menor desde o início da série histórica em 2012. Em comparação ao trimestre anterior, houve uma queda de 0,4 ponto percentual, enquanto que em relação ao mesmo período do ano passado, a redução foi de 0,9 ponto percentual. O total de pessoas desocupadas, que soma 5,6 milhões, representa uma diminuição considerável de 441 mil indivíduos em relação ao trimestre anterior e de 988 mil ao ano.
Além disso, a população ocupada chegou a 103 milhões, um recorde, com um aumento de 601 mil pessoas no trimestre e 1,1 milhão em comparação a 2024. A taxa de ocupação, que indica o percentual da população em idade de trabalhar, também se destacou, alcançando 59%, mantendo-se estável em relação ao ano anterior.
As estatísticas revelam que a taxa composta de subutilização registrou 13,5%, o valor mais baixo em registros históricos, com uma redução significativa de 627 mil pessoas no trimestre e 2,1 milhões no ano. Neste mesmo intervalo, a população subutilizada caiu para 15,4 milhões, enquanto a população desalentada se estabeleceu em 2,6 milhões, a menor desde 2015.
O rendimento real habitual atingiu um novo pico de R$ 3.574, com um aumento de 1,8% no trimestre e 4,5% no ano. Vale ressaltar também a massa de rendimento, que totalizou R$ 363,7 bilhões, refletindo uma alta expressiva de 5,8% anual.
Em termos de emprego, os trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiram 39,4 milhões, enquanto o número de autônomos cresceu para 26 milhões, ambos com variações estáveis no trimestre. A taxa de informalidade se reduziu para 37,7%, destacando uma tendência de formalização no mercado de trabalho.
As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta um cenário mais favorável no mercado de trabalho brasileiro, apesar dos desafios econômicos globais.
PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 5,2% e taxa de subutilização é de 13,5% no trimestre encerrado em novembro

