Leilão do Túnel Santos-Guarujá é Marcado por Declarações Políticas Sobre Anistia
Na noite desta sexta-feira (5), em São Paulo, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, criticou fortemente a proposta de anistiar condenados por tentativas de golpe de Estado e os atos de 8 de janeiro, chamando tal medida de “golpismo de marcha ré”. As declarações ocorreram após o bem-sucedido leilão do túnel imerso que ligará Santos ao Guarujá, evento que reuniu importantes figuras políticas e destacou a parceria entre o governo federal e o estado de São Paulo.
Durante o leilão, que foi liderado pela B3 e resultou na vitória do grupo português Mota-Engil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou a importância da polarização saudável dentro do processo democrático, rejeitando veementemente a ideia de um autoritarismo que visa eliminar o adversário. Além disso, Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, se posicionou contrário à votação de qualquer projeto de anistia pelo Congresso, enfatizando que as atenções devem se voltar para temas como imposto de renda e a reforma administrativa.
Destoando das opiniões do governo federal, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, optou por não comentar sobre anistia durante o evento. Conhecido por suas visões políticas a favor de um indulto a Jair Bolsonaro, caso fosse eleito presidente, Freitas focou sua participação em celebrar a parceria entre os governos estadual e federal no projeto do túnel, um investimento estimado em R$ 6,8 bilhões, com aporte público de R$ 5,14 bilhões, repartido igualmente entre ambos os governos e o restante pela iniciativa privada.
A efetivação deste projeto, que promete trazer grandes benefícios para a população das cidades litorâneas de Santos e Guarujá, foi enaltecida por todos os presentes como um exemplo de políica colaborativa e construtiva.
Crédito das Imagens: Eduardo Oliveira/MPOR – Imagens disponíveis no site da Agência Brasil, mostrando o leilão do Túnel Santos-Guarujá.
“Indulto é golpismo de marcha ré”, diz Alckmin em São Paulo
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