O basquete brasileiro perdeu um de seus grandes ícones. Cláudio Mortari, renomado técnico com uma carreira de mais de quatro décadas, faleceu na última quarta-feira (25), em São Paulo. A triste notícia foi confirmada pela família do treinador por meio de uma publicação nas redes sociais.
Mortari, que nasceu em 15 de março de 1948, deixou um legado incomparável no basquete nacional e internacional. Durante sua brilhante trajetória, ele conquistou importantes títulos, destacando-se o Campeonato Mundial Interclubes em 1979 com o Esporte Clube Sírio, um marco na história do esporte brasileiro. Esse time lendário era composto por estrelas como Oscar Schmidt, Marcel de Souza e Marquinhos Abdalla.
Além do título mundial, Cláudio Mortari também levou o Sírio à vitória em três edições do Campeonato Sul-Americano e três Campeonatos Brasileiros nos anos de 1978, 1979 e 1983. O técnico também teve passagens vitoriosas por outros grandes clubes do Brasil, como Palmeiras, onde foi campeão brasileiro em 1977, e Rio Claro, conquistando o mesmo título em 1995. Seu último grande triunfo foi a Liga das Américas de 2013, pelo Esporte Clube Pinheiros.
Cláudio também dirigiu a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de 1980 em Moscou, um período desafiador durante a Guerra Fria.
Marcelo Sousa, presidente da Confederação Brasileira de Basquete, lamentou profundamente a perda, destacando não apenas o brilhantismo profissional de Mortari, mas também suas qualidades pessoais: “Um gentleman, um professor. De uma educação e amizade incríveis. O mundo perde demais sem o Cláudio Mortari. O basquete perde um personagem e ídolo, e nós perdemos um amigo,” declarou Sousa.
A contribuição de Mortari para o basquete é imensurável, e sua partida deixa um vazio no coração dos apaixonados pelo esporte.
Basquete brasileiro perde técnico Cláudio Mortari
Esportes

