Em um movimento marcado pela moderação do tom do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o mercado financeiro experimentou novo dia de alívio nesta quarta-feira, com a bolsa de valores brasileira atingindo o maior nível desde 27 de maio e o dólar registrando queda frente ao real. O Ibovespa subiu 1,34%, fechando em 132.216 pontos, acompanhando o otimismo que também se observou nas bolsas norte-americanas em resposta às sinalizações menos agressivas emitidas pela Casa Branca.
No mercado de câmbio, o dólar comercial encerrou o dia vendido a R$5,718, representando uma leve queda de 0,16%. A moeda americana atingiu a menor cotação do dia de R$5,65 próximo às 10h45, antes de se estabilizar com o surgimento de novos dados econômicos dos EUA, que apontaram um desempenho industrial superior ao esperado.
Esse cenário positivo teve início após declarações de Trump reiterando que não pretende demitir o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, embora defenda taxas de juros mais baixas para impulsionar a economia americana. Adicionalmente, o otimismo se acentuou com informações de que as negociações comerciais entre EUA e China estão avançando positivamente.
A fluctuação do dólar frente a outras moedas foi mista. Embora tenha ganhado valorização diante das moedas de economias avançadas, apresentou recuo perante as moedas de países emergentes, incluindo o real. A perspectiva de um corte de juros pelo Fed neste semestre diminuiu, principalmente após a divulgação dos dados industriais americanos.
*Com informações da Reuters
É importante destacar que o contexto econômico e as políticas adotadas por grandes economias podem ter reflexos significativos nos mercados emergentes, incluindo o Brasil. Assim, a compreensão das dinâmicas internacionais e suas interrelações com o mercado nacional é crucial para o planejamento econômico e financeiro do país.
Bolsa atinge maior nível em quase um mês, após Trump suavizar discurso
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