Na última quarta-feira (23), a Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou, em primeira votação, o projeto de lei que prevê o reajuste salarial dos servidores municipais para os próximos anos. A proposta, que contou com 31 votos favoráveis e 15 contrários, estabelece um aumento de 2,6% a partir de maio deste ano e de 2,55% em 2026.
Apresentado pela Prefeitura de São Paulo, o texto ainda necessita passar por uma segunda votação, agendada para a próxima terça-feira (29), antes de ser encaminhado para sanção do prefeito Ricardo Nunes. Durante a sessão, foram discutidas emendas relacionadas ao vale-refeição e à antecipação do reajuste salarial de 2026, mas ambas foram rejeitadas pelos vereadores.
A proposta, contudo, não foi bem-recebida por parte dos servidores. Professores municipais, por exemplo, decretaram greve em 15 de março após discordarem do reajuste proposto. Esses profissionais, juntamente com outros servidores, reivindicam aumentos que superem a inflação acumulada anualmente.
Para a próxima terça-feira, está prevista uma assembleia dos servidores municipais para decidir os rumos do movimento grevista. Este encontro coincide com a data da segunda votação do projeto na Câmara dos Vereadores, o que pode influenciar nas discussões e resultado final.
Vale ressaltar que as deliberações sobre esse reajuste salarial são fundamentais tanto para a administração municipal quanto para os funcionários públicos, afetando diretamente a gestão dos serviços públicos na maior cidade do país.
Câmara de SP aprova em 1º turno reajuste de 2,6% de servidores
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