Taxa de Desocupação no Brasil Atinge 7% no 1º Trimestre de 2025
No primeiro trimestre de 2025, a taxa de desocupação no Brasil alcançou 7,0%, marcando um aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. No entanto, houve uma queda em comparação ao mesmo período de 2024, quando a taxa era de 7,9%. A análise revela disparidades regionais significativas, com Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%) registrando as maiores taxas, enquanto Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%) apresentaram os menores índices.
A taxa de desocupação varia entre gêneros, sendo de 5,7% para homens e 8,7% para mulheres. Por raça, a taxa foi inferior à média nacional para brancos (5,6%) e superior para negros (8,4%) e pardos (8,0%). Além disso, pessoas com ensino médio incompleto enfrentaram a maior taxa de desocupação, com 11,4%, em comparação aos 3,9% entre aqueles com nível superior completo.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 15,9%, com o Piauí novamente liderando com 34,0%, seguido pela Bahia e Alagoas, ambas com 27,5%. Em relação ao número de pessoas que estão há dois anos ou mais à procura de emprego, houve uma queda de 25,6% em relação ao ano passado, embora o número ainda esteja 8,1% acima do mínimo registrado na série histórica para o primeiro trimestre, que ocorreu em 2014.
O percentual de desalentados, pessoas que desistiram de procurar trabalho, foi de 2,8%, com destaque para o Maranhão (10,3%) e Alagoas (9,8%), que tiveram os maiores índices. Por outro lado, Santa Catarina viu o menor percentual, com apenas 0,3%.
Entre os empregados no setor privado, 74,6% possuíam carteira assinada, com Santa Catarina (87,8%) liderando nesse aspecto, enquanto o Maranhão apresentava a menor taxa (51,8%). O trabalho por conta própria correspondeu a 25,3% da população ocupada, com Rondônia (35,6%) e Maranhão (32,7%) destacando-se.
A taxa de informalidade no Brasil alcançou 38,0%, sendo o Maranhão (58,4%) a unidade da federação com a maior taxa, enquanto Santa Catarina (25,3%) registrou a menor. O rendimento médio real mensal foi estimado em R$ 3.410, com crescimento nas comparações trimestral e anual.
Estas informações foram coletadas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), disponibilizada pelo IBGE.
PNAD Contínua Trimestral: desocupação cresce em 12 das 27 UFs no primeiro trimestre de 2025