Críticas Internacionais às Ações dos EUA Contra Autoridades Brasileiras
A Human Rights Watch (HRW) expressou severas críticas às decisões do governo dos Estados Unidos de impor sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e de taxar exportações brasileiras. Segundo a HRW, essas medidas representam uma violação à independência do Brasil.
A organização Transparência Internacional – Brasil também condenou o uso da Lei Magnitsky para sanções, considerando-a uma prática política e econômica inaceitável e alarmante, especialmente direcionada ao ministro Alexandre de Moraes. A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) apoiou o ministro, enfatizando que tais ações contra figuras públicas essenciais à democracia são uma afronta à soberania nacional.
O governo estadunidense aplicou as sanções baseando-se na Lei Magnitsky, que visa penalizar violadores de direitos humanos com bloqueios econômicos e restrições de viagem. Apesar das sanções, o impacto sobre Moraes é considerado mínimo, dado que ele não possui bens ou contas em bancos dos EUA e raramente viaja para o país.
Esta ação é a segunda sanção imposta por Trump contra Moraes, segue-se à revogação dos vistos anunciada em julho pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, relacionada a investigações contra Eduardo Bolsonaro por interferências junto ao governo americano.
Estes desenvolvimentos ocorrem em um contexto de tensões e acusações de perseguição política, marcado pela mudança temporária de Eduardo Bolsonaro para os Estados Unidos.
Neste cenário complexo, as reações internacionais e das organizações de direitos humanos sublinham a preocupação com o respeito à independência judicial e à soberania brasileira.
Sociedade civil condena sanções dos EUA contra Alexandre de Moraes
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