Em um desenvolvimento significativo para a região do Oriente Médio, Israel começou a libertação de quase dois mil palestinos presos, conforme estabelecido em um recente acordo de cessar-fogo com o Hamas. A libertação dos detidos, que inclui 250 condenados por assassinatos e outros crimes graves, e 1.700 detidos desde o início dos conflitos em Gaza, marca uma etapa crucial na implementação do acordo mediado pelos Estados Unidos e países árabes.
A chegada dos prisioneiros palestinos libertados foi um evento marcante, com muitos chegando de ônibus na Cisjordânia e em Gaza. Imagens dos libertados exibindo cartazes com o “V de Vitória” foram captadas no momento em que chegavam, antes de serem levados para realizar exames médicos. Esta cena foi documentada em uma imagem por Mussa Qawasma da Reuters, mostrando um prisioneiro abraçando seus familiares em Ramallah.
O Hamas, através de uma nota oficial, destacou os esforços para garantir a vida dos prisioneiros e criticou as duras condições enfrentadas pelos palestinos detidos, mencionando violações como abusos e tortura. Reafirmam seu compromisso com o acordo e agradecem o heroísmo e a resistência do povo em Gaza.
Em Gaza, a reação à chegada dos prisioneiros foi mista. Enquanto muitos celebravam, outros, como Tala Al-Barghouti, expressavam dolorosa decepção por seus entes queridos, como seu pai Abdallah Al-Barghouti, condenado a múltiplas prisões perpétuas, não estarem entre os libertados. Segundo ela, o acordo “sacrificou aqueles que desempenharam papel crucial na resistência”.
Este momento marca um ponto de inflexão no prolongado conflito entre Israel e Palestina, abrindo caminho para futuras negociações e possíveis acordos de paz, sempre sob a observância e esperança da comunidade internacional por um caminho pacífico e duradouro na região.
*Com informações da agência Reuters.
Israel começa a libertar presos palestinos
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