Durante o feriado prolongado do Dia da Consciência Negra, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro se transforma em um celeiro de cultura afro-diaspórica com a realização da Semana da Consciência Negra. Até domingo, 23 de novembro, o museu local oferece uma série de atividades educativas, oficinas e apresentações artísticas.
As atividades começam com a oficina “Saberes Ancestrais: entre ervas e sais”, onde participantes têm a oportunidade de aprender e produzir sachês de escalda-pés. Esses sachês são baseados em métodos tradicionais de cuidado pessoal e bem-estar, ensinados e praticados por gerações africanas.
Na sexta-feira, o evento “Plantando Histórias: Baobá” engaja os visitantes com um teatro de sombras que explora a importância do baobá, árvore venerada em muitas culturas africanas. A programação do dia se encerra com uma aula de jongo ao ar livre, oferecida pela Companhia de Aruanda, destacando a vitalidade da dança afro-brasileira.
Sábado promete mais aprendizado com a oficina “Saberes Ancestrais: Adinkras”, focada nos símbolos utilizados pelos Akan. Os visitantes podem aprofundar-se sobre como esses símbolos funcionam como uma ferramenta de comunicação. Além disso, o espetáculo “Contos de Orí” mescla elementos da natureza com mitos iorubás em uma representação teatral acessível também através de interpretação em Libras.
Concluindo a semana, o domingo reserva a atividade “Da Floresta ao Laboratório”, destinada a familiarizar crianças e famílias com as pesquisas científicas realizadas no Jardim Botânico, realçando a conexão entre biodiversidade e saberes ancestrais.
Essa imersão cultural é uma oportunidade única para os residentes e visitantes do Rio explorarem ricas tradições afro-brasileiras dentro de um espaço tão emblemático quanto o Jardim Botânico. (Texto original do Governo Federal do Brasil)
Dia da Consciência Negra: Jardim Botânico do Rio tem programa especial
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