A Cúpula do Brics, que inicia neste domingo no Rio de Janeiro, colocará em destaque as questões energéticas, com participação ativa da juventude. Alexander Kormishin, presidente da Agência de Energia para a Juventude do Brics, destacou o crescente interesse dos jovens pela energia nuclear devido às suas características limpas e sustentáveis.
Durante o evento, que reúne 11 países membros, discutir-se-ão diversas facetas da segurança energética, incluindo a implantação de reatores nucleares modulares e as alternativas de baixo carbono. As opiniões dos jovens representantes são cruciais, já que eles trazem perspectivas distintas sobre como garantir uma transição energética justa e acessível, em contraste com as preocupações dos países do G7, mais focadas nas crises energéticas recentes, como a europeia.
Kormishin ressalta a importância de uma estrutura inclusiva e baseada em pesquisas, permitindo que a juventude contribua significativamente para os debates. Além disso, a participação dos países do Brics na COP30 em Belém é antecipada como uma continuação dessas discussões essenciais para o futuro energético global.
Segundo o dirigente, a mudança para energias renováveis apresenta desafios sociais e econômicos, especialmente em regiões onde ainda predominam os métodos tradicionais de geração de energia. A juventude do Brics busca, assim, criar um ambiente onde diferentes realidades possam ser discutidas e onde ideias possam ser adaptadas para atender às necessidades específicas de cada país, promovendo um intercâmbio enriquecedor e dinâmico sob a atual presidência brasileira.
Crédito das imagens: Agência Brasil
Jovens do Brics têm energia nuclear como saída, diz diretor de agência
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