A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, revelou que ainda aguarda a licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para iniciar a exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas. A expectativa era que a autorização já estivesse sido emitida, conforme informado em uma reunião recente no Conselho Empresarial de Petróleo e Gás da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Magda expressou preocupação com a data limite, 21 de outubro, imposta pelo contrato da sonda de perfuração, que é uma das poucas existentes no mundo com tamanha tecnologia e capacidade. Os custos diários desta sonda chegam a 4,2 milhões de reais, e a sua retirada para uma futura relocação implicaria o reinício de todo o processo de licenciamento ambiental.
Uma reunião decisiva está programada para o próximo dia 16 entre representantes da Petrobras e do Ibama, onde esperam-se esclarecimentos e resoluções que permitam iniciar a perfuração. Essa discussão é crucial não só para a continuidade do projeto mas também para a viabilidade financeira, considerando os altos custos envolvidos e a raridade da sonda.
Magda Chambriard permanece otimista de que a situação será resolvida a tempo, evitando a realocação da sonda e os consequentes atrasos no projeto, crucial para o avanço da exploração de petróleo na região amazônica. A presidente reafirma que a Petrobras enfrenta desafios na renovação da locação dessa sonda de alta demanda, sublinhando a importância de uma ação rápida e efetiva das autoridades envolvidas para evitar complicações futuras.
Petrobras aguarda solução para licenciamento na Foz do Amazonas
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