Em 21 de dezembro de 2018, marcava-se um momento definitivo para o sistema de pagamentos no Brasil. Sob a égide do Banco Central, durante a gestão de Michel Temer, foi estabelecido o alicerce para o que viria a ser o Pix – um sistema inovador de transferências instantâneas 24 horas por dia.
O conceito do Pix, iniciado durante discussões em 2016 e idealizado por um grupo de trabalho composto por 130 especialistas de diversas áreas, transformaria o cenário financeiro do país. Ilan Goldfajn, então presidente do Banco Central, destacou a iniciativa como parte da Agenda BC+, posteriormente renomeada para Agenda BC#. O foco era a eficácia no sistema financeiro e a inclusão financeira, elementos vitais nos quais o Pix se encaixava perfeitamente.
Avançando para agosto de 2018, um grupo de trabalho dedicado subdividiu-se em cinco subgrupos para detalhar questões cruciais como segurança e velocidade das transações. O esforço culminou na conclusão e apresentação de um sistema funcional ilustrado por um infográfico no Relatório de Administração do Banco Central de 2018.
Foi só em novembro de 2020 que o Pix se tornou uma realidade palpável para os brasileiros, após uma fase de testes e adaptação por parte das instituições financeiras. A nova ferramenta não apenas prometia rapidez mas também isenção de tarifas para pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEI), excetuando a venda de produtos e serviços.
Desde sua implementação, o Pix demonstrou um crescimento exponencial, com uma movimentação recordista de aproximadamente R$ 2,866 trilhões apenas em junho de um determinado ano. Este marco sublinha a aceitação e a eficácia do sistema que, desde o seu lançamento, tem facilitado transações financeiras para mais de 936 instituições cadastradas.
Fonte das imagens: Agência Brasil – EBC [Código de imagem: 1651377].
Documentos do BC mostram que bases do Pix foram lançadas em 2018
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