O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, iniciou uma série de visitas diplomáticas ao México e ao Equador nesta semana para discutir estratégias de enfrentamento ao narcotráfico. A iniciativa ocorre em um contexto de tensão crescente, marcada pela mobilização de forças militares americanas na costa da Venezuela, país acusado pela Casa Branca de liderar um cartel de drogas.
Durante o encontro no México, a presidenta Claudia Sheinbaum reforçou a posição de seu governo, enfatizando a busca por uma colaboração equitativa e sem subserviência. Em território mexicano, as discussões focaram-se em medidas para desmantelar cartéis e mitigar o tráfico de substâncias ilícitas como o fentanil, além de abordagens para impulsionar a economia e combater a imigração ilegal.
A visita ao Equador revela afinidades políticas entre os governos. O presidente Daniel Noboa expressou abertura para aprofundar laços com a política dos EUA na região, incluindo a possibilidade de realizar um plebiscito para rever a proibição de bases militares estrangeiras em território equatoriano. Este diálogo ocorre em um momento que o Equador experimenta um aumento significativo da violência relacionada ao narcotráfico.
A situação na Venezuela permanece crítica, conforme expresso por Nicolás Maduro. O presidente venezuelano descreveu a presença militar dos EUA como uma ameaça significativa, acusando-os de buscar um conflito que poderia escalar para um embate generalizado na América Latina.
O contexto regional é complexo, envolvendo acusações cruzadas e estratégias de segurança que incluem uma forte componente militar. A tensão na área evidencia os desafios enfrentados pelos países envolvidos na luta contra o narcotráfico e as pressões geopolíticas na região.
(Imagem creditada a Marcelo Camargo/Agência Brasil, mostrando o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante declaração à imprensa.)
Secretário dos EUA viaja ao México e Equador enquanto ameaça Venezuela
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