Brasília, 17 de maio de 2025 – O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, anunciou em coletiva em Brasília que a PF já organizou equipe e avião para a eventual transferência de Marcos Roberto de Almeida, preso ontem em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia.
Marcos Roberto, mais conhecido pelo codinome "Tuta", foi detido após apresentar documentos falsos em uma delegacia boliviana durante verificações de rotina de imigração. As autoridades locais, em cooperação com a Interpol, identificaram a fraude e confirmaram a identidade do suspeito através de biometria, relacionando-o à Lista Vermelha da Interpol e a mandados de prisão expedidos no Brasil.
O diretor-geral da PF detalhou que a detenção foi resultado de uma operação conjunta entre as polícias dos dois países e destacou a importância do esforço internacional no combate às organizações criminosas. Uma audiência judicial na Bolívia, agendada para amanhã, determinará se Tuta será expulso ou extraditado. Rodrigues reforçou que a PF está pronta para agir conforme a decisão judicial boliviana e respeitará as normas internacionais e a soberania boliviana na transferência do detido.
A Polícia Federal mantém uma equipe de cooperação policial em solo boliviano, preparada para qualquer necessidade de intervenção. Andrei Rodrigues enfatizou o comprometimento da PF no combate ao crime organizado através de ações estratégicas e da cooperação internacional.
O governo brasileiro, por meio da Polícia Federal e da Interpol, continua a monitorar a situação e aguarda as decisões judiciais vindouras sobre o caso. O resultado da audiência poderá definir os próximos passos da operação e o eventual retorno de Marcos Roberto ao Brasil, onde ele enfrenta uma sentença de 12 anos por suas atividades criminosas.
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
PF aguarda decisão na Bolívia para trazer líder de facção criminosa
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