Morte de Turista Brasileira na Indonésia Provocada por Traumas, Confirma Autópsia
A turista brasileira Juliana Marins faleceu devido a uma hemorragia intensa causada por fraturas e danos a órgãos internos, conforme resultado da autópsia realizada por especialistas na Indonésia. Os ferimentos grave, resultado de traumas por contusão, ocorreram horas antes do resgate de seu corpo. Os legistas investigaram e descartaram a hipotermia como causa da morte, uma possibilidade considerada devido às condições do local, mas comprovadamente não relacionada ao falecimento da brasileira.
Juliana encontrava-se em uma expedição no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, quando sofreu uma queda na cratera do vulcão na última sábado (21). De acordo com os relatos, ela sobreviveu à queda e aguardou auxílio por cerca de três a quatro dias. Infelizmente, a turista já estava morta quando as equipes de socorro conseguiram alcançá-la.
O resultado final da autópsia ainda aguarda os exames toxicológicos, que serão divulgados nas próximas duas semanas. Enquanto isso, Manoel Marins, pai de Juliana, permanece em Lombok organizando os procedimentos para a repatriação do corpo de sua filha, que foi autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva através de um decreto publicado no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (27). O governo brasileiro se responsabilizará pelas despesas do translado, conforme anunciado pelo presidente no Instagram, garantindo que a família possa realizar as últimas homenagens à Juliana em solo brasileiro.
A trágica ocorrência destacou a necessidade de cautela e preparação adequadas para quem se aventura em trilhas e montanhismos em territórios estrangeiros, especialmente em áreas de riscos naturais como vulcões.
(Créditos das imagens: Agência Brasil)
Autópsia indonésia conclui que Juliana Marins morreu de hemorragia
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