Sob a luz de recentes tensões internacionais, o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, manifestou forte apoio a Alexandre de Moraes após sanções impostas pelos Estados Unidos através da Lei Magnitsky. Essa medida visa repreender a atuação de Moraes em processos de investigação de tentativas de golpe pós-eleitoral e na gestão de conteúdos em plataformas digitais norte-americanas.
Gilmar Mendes reforçou o papel de Moraes na preservação da democracia brasileira. “Ao relatar casos de grave impacto, como planos para eliminar juízes e adversários políticos e esforços para invalidar resultados eleitorais, Alexandre de Moraes fornece uma contribuição indispensável para a defesa do nosso sistema democrático”, expressou Mendes. O respaldo veio ainda mais forte diante das ameaças dos EUA, com Mendes afirmando que a independência do Judiciário brasileiro permanece irredutível.
Conforme relatado, a Lei Magnitsky foi empregada pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, como um alerta às autoridades judiciais, indicando que “as togas não oferecem proteção”. Contudo, a aplicabilidade prática da sanção a Moraes é considerada limitada, visto que o ministro não possui ativos nos Estados Unidos nem frequenta o país com assiduidade.
A solidariedade ao ministro sancionado também foi evidente através de Flávio Dino, outro ministro do STF, que destacou a integridade e aderência constitucional de Moraes em suas responsabilidades. O próprio STF emitiu uma nota reforçando que todas as ações de Moraes foram validadas por órgãos competentes dentro do tribunal, sublinhando o compromisso do STF com a Constituição e a legalidade no processo judicial brasileiro.
Gilmar Mendes defende Moraes e diz que STF seguirá firme
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