A mobilização internacional para a marcha em apoio a Gaza enfrenta obstáculos significativos no Egito, onde autoridades detiveram e deportaram pelo menos 200 ativistas estrangeiros. Este grupo buscava participar dos protestos contra os prolongados bombardeios israelenses em Gaza e advogar pela entrada de ajuda humanitária. A organização da Marcha Global para Gaza relata que, apesar de esforços para seguir os protocolos egípcios, muitos foram impedidos de participar.
Os ativistas de diversas nações, incluindo brasileiros, convergiram para o Cairo com planos de marchar pacificamente até a fronteira com Gaza em 15 de junho, mas enfrentaram a resistência do governo egípcio, que demanda autorizações prévias para tais atividades.
O Ministério das Relações Exteriores do Egito, em nota, afirmou que, embora apoie o fim do bloqueio contra Gaza, é essencial que todas as visitas internacionais sejam previamente aprovadas para garantir a segurança. Paralelamente, a tensão aumenta com a recente exigência de Israel que solicita ao Egito impedir a marcha até Gaza, citando preocupações de segurança.
Especialistas como o jornalista Bruno Lima Rocha expressam incertezas quanto ao futuro da manifestação, apontando os riscos de confrontos, dada a complexidade do cenário na Península do Sinai.
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Israel pede que Egito detenha marcha a Gaza e 200 são deportados
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