A taxa de desocupação no trimestre encerrado em fevereiro de 2025 foi de 6,8%, com um aumento de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e uma queda de 1,1 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2024. A população desocupada cresceu 10,4%, totalizando 7,5 milhões de pessoas no trimestre, porém apresentou uma redução de 12,5% em relação ao ano anterior.
Por outro lado, a população ocupada foi de 102,7 milhões de pessoas, uma queda de 1,2% no trimestre, mas um crescimento de 2,4% em relação ao ano anterior. A taxa de subutilização foi de 15,7%, com um aumento de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e uma queda de 2,1 pontos percentuais em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
A população subutilizada cresceu 2,8% no trimestre, totalizando 18,3 milhões de pessoas, mas apresentou uma redução de 11,5% em relação ao ano anterior. A população subocupada por insuficiência de horas teve uma queda de 10,9% no trimestre. A população fora da força de trabalho cresceu 1,4%, enquanto a população desalentada cresceu 6,9% no trimestre.
No setor privado, o número de empregados com carteira assinada atingiu um novo recorde, chegando a 39,6 milhões de pessoas, com um aumento de 1,1% no trimestre e de 4,1% no ano. A taxa de informalidade foi de 38,1% da população ocupada.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos foi de R$ 3.378, com um aumento de 1,3% no trimestre e de 3,6% no ano. A massa de rendimento real habitual também foi recorde, totalizando R$ 342,0 bilhões.
Em relação à força de trabalho, houve uma redução de 0,5% no trimestre, totalizando 110,1 milhões de pessoas. A análise da ocupação por grupamentos de atividade mostrou redução em três grupamentos, com destaque para a construção e os serviços domésticos.
O rendimento médio mensal real habitualmente recebido no trabalho principal aumentou em três categorias no trimestre, destacando-se a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. Em relação à posição na ocupação, o rendimento também apresentou aumento em diversas categorias, como trabalhador doméstico, empregado no setor público e conta-própria.
Esses dados evidenciam a situação do mercado de trabalho no Brasil no período analisado, com variações significativas em diferentes setores e categorias de ocupação. Acompanhar esses indicadores é fundamental para entender a dinâmica do emprego e da renda no país.
PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 6,8% e taxa de subutilização é de 15,7% no trimestre encerrado em fevereiro