A morte de Jorge Bergoglio, conhecido mundialmente como Papa Francisco, evocou amplo luto e reflexão entre diversos movimentos sociais e sindicais. Durante seu pontificado, o Papa argentino destacou-se pela sua defesa veemente aos mais necessitados e sua postura frente a temas como migração, mudanças climáticas e desigualdade social.
No decorrer de sua liderança na Igreja Católica, Francisco não apenas tocou corações com suas palavras, mas também agiu ativamente em prol de causas sociais. Em sua última homilia de Páscoa, ele condenou as adversidades enfrentadas pelos habitantes de Gaza, refletindo sua preocupação constante com as regiões afligidas.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) reconheceu o Papa Francisco como um aliado dos “mais pobres, marginalizados e excluídos”. Segundo o movimento, o pontífice procurou diminuir as distâncias entre a Igreja e os movimentos populares através de um diálogo corajoso e significativo.
Ainda, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) homenageou o Papa como um líder sensível às demandas contemporâneas e preocupado com o impacto das políticas governamentais e institucionais sobre os menos favorecidos. Destacaram a importância de suas encíclicas e sínodos, como a Laudato Si’ e a Fratelli Tutti, como momentos de profunda reflexão e direcionamento para a Igreja e para o mundo.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) salientou que Francisco via os sindicatos como essenciais para a paz social e a dignidade do trabalho. Reconheceu sua abertura ao diálogo com os trabalhadores e a defesa da função pública dos sindicatos diante dos desafios da modernidade, como a automação e a exclusão digital.
Por fim, a União Nacional dos Estudantes (UNE) destacou o compromisso do Papa com a educação e a paz, lembrando sua visão sobre o papel transformador da educação na realização do potencial humano.
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) ressaltou que o Papa promoveu diálogos sobre temas sensíveis e levou sua mensagem de fé e esperança aos lugares mais remotos do globo, destacando sua empatia para com as periferias do mundo, incluindo África e Ásia. A perda de uma figura tão influente como o Papa Francisco marca um momento de reflexão sobre seu legado e as vias de diálogo e apoio que ele estabeleceu durante seu pontificado.
Movimentos sociais lamentam morte do “papa dos pobres”
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