Integração e Diversidade: A Jornada de Serge Makanzu Kiala pelo Idioma Português no Brasil
O artista plástico congolês Serge Makanzu Kiala, de 43 anos, chegou ao Brasil em 2016. No Rio de Janeiro, encontrou uma nova casa e desafios, incluindo o aprendizado de um novo idioma. Com a ajuda inicial da Cáritas Brasil, uma organização de assistência a refugiados, e após oito anos de emprego no Museu do Amanhã, Serge continua aprimorando seu português e enfrentando barreiras culturais.
Em 2023, Serge destacou-se em um painel no Festival Black2Black, onde discutiu os desafios enfrentados pelos refugiados, incluindo a barreira linguística. Embora agora fale português, ainda sofre preconceitos relacionados à sua nacionalidade e falta de conhecimento sobre a África por parte dos brasileiros. Este persistente mal-entendido cultural é algo que Sergei espera superar com o tempo e continuidade em sua educação e integração linguística.
Além disso, o Dia Mundial da Língua Portuguesa e o papel da CPLP foram destacados pelo diretor-geral Armindo Fernandes, enfatizando a dispersão global do português, mas também as dificuldades de integração linguística entre falantes de diferentes origens. As declarações do vice-presidente da ABL, Antônio Carlos Secchin, reforçam o desejo de internacionalizar o português, visando o reconhecimento como idioma oficial da ONU.
O empenho de Serge em dominar o português reflete não só a sua jornada pessoal de adaptação e aceitação, mas também o mais amplo desafio de globalização e ensino de idiomas que abrange indivíduos e instituições em todo o mundo.
(Imagem: cortesia da Agência Brasil)
Falada em cinco continentes, língua portuguesa ainda é pouco conhecida
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